O governo anunciou a prorrogação do prazo para o pagamento de restos a pagar de 2009 no valor de R$4,6 bilhões – referentes a projetos em análise na Caixa Econômica Federal (CEF) -, mas sabe que precisará gastar cerca de metade desse valor. Isso porque, para evitar o cancelamento dos restos a pagar, os prefeitos terão que resolver pendências dos projetos junto à CEF e outros ministérios, como da Integração Nacional. No total, são cerca de 12 mil contratos. Os próprios aliados ontem avaliavam que poderiam "ser salvos" cerca de R$2,5 bilhões, no prazo de 90 dias. Em recente audiência na Comissão Mista de Orçamento (CMO) sobre o assunto, técnicos da CEF fizeram previsão semelhante. A questão dos restos a pagar virou uma bola de neve no governo Lula, que, para garantir o superávit primário, atrasou pagamentos de um ano para outro. (G1)