A atuação monopolista da Petrobras num mercado de regulamentação incompleta, e por isso frágil, permanece como um entrave à redução dos preços do gás natural, afetando a competitividade da indústria, avaliam representantes de setores industriais e especialistas. Em quase três anos após a sanção do marco regulatório do setor, em 2009, que pretendia estimular a chegada de novos atores, a companhia mantém o domínio sobre todos os segmentos da cadeia produtiva. E, como maior consumidora do país, determina a destinação do insumo. Como resultado, segundo estudo da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), a tarifa média de gás natural paga pela indústria no Brasil é de US$16,84 por milhão de BTUs (medida de referência para o gás), 17,3% superior à média global de US$14,35. (O Globo)