Todos são sinais de que a crise internacional chegou, de fato, ao Brasil – apesar do impacto ainda ser menos severo do que foi em 2009, quando o Produto Interno Bruto (PIB) recuou 0,20% afetado pela crise que estourou nos Estados Unidos em 2008. "A atual política econômica é correta para manter nossas vantagens internacionais", diz o economista Paulo Rabelo de Castro, lembrando, no entanto, que o governo precisaria incentivar mais os investimentos. Ontem,mais uma vez, a projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) foi reduzida pelas instituições financeiras ouvidas semanalmente pelo Bancos Central: eles esperam, agora, expansão de 3,29% neste ano e de 3,5% em 2012. Para a indústria, as estimativas não são as mais robustas – a da expansão média caiu de 2,86% para 1,82% neste ano e para 3% no ano que vem. E é a redução dos investimentos do governo o que mais tira o otimismo do setor industrial. (Brasil Econômico)