A Colômbia negou que exista uma negociação com líderes de grupos criminosos responsáveis pelo envio de cocaína para os EUA e que haja uma onda de violência em várias zonas do país onde há disputas entre narcotraficantes, anunciou o presidente Juan Manuel Santos.
Segundo a agência Reuters, autoridades dos EUA vêm intensificando seus esforços para combater essas organizações ilegais na Colômbia, formadas por antigos paramilitares de direita.
Os grupos criminosos preencheram as lacunas deixadas pelos esquadrões paramilitares de ultradireita que se desmobilizaram em meio a uma polêmica negociação de paz com o governo do ex-presidente álvaro Uribe.
As quadrilhas também aproveitaram a desarticulação dos cartéis de Medellín, Cali e do Norte do Vale, ocorrida em operações conjuntas das autoridades da Colômbia e dos EUA.
A Colômbia é considerada o maior produtor mundial de cocaína, com cerca de 279 toneladas em 2010, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU).