Em um comunicado, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) defenderam uma saída "civilizada" ao conflito armado colombiano, baseada em uma "solução política" por ocasião dos 47 de fundação da guerrilha.
Segundo a agência Efe, para as Farc, "é a mobilização de todos os setores da sociedade colombiana que imporá a saída política ao conflito, iniciando com o acordo humanitário que liberte todos os presos políticos que se encontram nas prisões do regime e dos prisioneiros de guerra em poder da insurgência".
A guerrilha insiste assim, 47 anos após sua fundação, em sua proposta de troca humanitária, que consiste em trocar 17 militares e policiais que mantém sequestrados, alguns há mais de 12 anos, por 50 rebeldes presos na Colômbia e nos EUA.
O comunicado foi divulgado pela Agência de Notícias Nova Colômbia (Anncol), ligada às Farc, e que voltou a funcionar na internet após um tempo de suspensão por causa da detenção em abril passado de seu diretor, Joaquín Pérez Becerra. Becerra, suposto rebelde exilado na Suécia, foi detido na Venezuela e deportado à Colômbia.