O aumento da inflação, provocado pela elevação de preços dos alimentos e tarifas públicas, especialmente de transportes, já arrefeceu o ímpeto consumista das classes emergentes da população. Pela primeira vez desde 2005, houve queda no consumo quantitativo de produtos básicos (2%) nas classes D e E, formadas por famílias com renda mensal de até quatro salários mínimos. Nos itens não básicos, o crescimento das compras, que corria em um ritmo de 19%, caiu para 10% no trimestre. Os dados são de estudo feito pela consultoria Kantar Worldpanel, que visitou as residências de 8,2 mil brasileiros nas últimas semanas. A queda de 2% refere-se a mercadorias de consumo frequente nos segmentos de alimentos, bebidas, higiene, limpeza e cuidados pessoais. (Valor Econômico)