Cientistas do Uruguai e da Argentina iniciaram os trabalhos na fábrica finlandesa de pasta de celulose UPM (ex-Bótnia) como parte do processo de monitoramento conjunto do Rio Uruguai.
Segundo a agência Ansa, o processo foi acordado entre os governos de ambos os países para colocar fim ao conflito diplomático originado em 2005 com a instalação da indústria.
A primeira operação na UPM foi confirmada pela ministra uruguaia de Habitação e Meio Ambiente, Graciela Muslera, depois da reunião do Conselho de Ministros com o presidente do país, José Mujica.
Nesta primeira etapa, os cientistas, que compõem o Comitê Científico Binacional e que realizarão 12 vistorias por ano, irão observar as condições das instalações e o modo como as atividades são desenvolvidas, a fim de acertar os detalhes para o início formal do monitoramento, em um prazo inferior a dois meses.