Os trabalhadores da saúde pública iniciaram hoje uma greve de 48 horas por melhores condições trabalhistas e advertiram que, caso não recebam respostas positivas do governo, "endurecerão" as medidas de protesto.
Segundo a agência Ansa, a presidente da Confederação Nacional de Funcionários da Saúde Municipalizada (Confusam), Carolina Espinoza, assegurou que "todas as regiões dizem que a paralisação é absoluta".
Caso haja adesão total, cerca de 26 mil trabalhadores suspenderão atividades em mais de 500 consultórios e dois mil postos de saúde rurais.
Os trabalhadores do setor criticam o descumprimento de um acordo assinado em novembro do ano passado com o Ministério da Saúde e a falta de financiamento da saúde primária, além da privatização de hospitais e postos de atendimento.