O ministro da Fazenda do Chile, Felipe Larraín, reiterou a projeção de crescimento econômico de 6,1% para este ano, porém convocou todos a “não contar vitória” antecipada devido a possíveis perturbações externas que podem afetar o desempenho da economia. No ano passado, o pais cresceu 5,2%.
Larraín destacou que o Chile registrou uma elevada taxa de expansão no início deste ano. Em janeiro, a economia cresceu 6,8%. O ministro também ressaltou o recorde na criação de empregos em 2010. No ano passado, foram criados 488.400 novos postos de trabalho.
Além disso, ele também lembrou o robusto crescimento do consumo, o aumento da confiança empresarial, a sólida recuperação do investimento e a recuperação das exportações após a crise de 2009 e terremoto de fevereiro de 2010.
Felipe Larraín levantou dúvidas sobre a recuperação dos EUA e preocupação com a situação fiscal de alguns países da Europa, os efeitos do terremoto e o tsunami no Japão, o aumento dos preços dos produtos agrícolas e do petróleo, que tem elevado as expectativas de inflação e as pressões sobre a alta na taxa de juros.
No seu entendimento, o de maior risco para as finanças chilenas é a alta do petróleo, pelas incertezas que gera.
Diante deste cenário, Larraín defendeu a decisão do governo de baixar de 5,5% para 5,0% do Produto Interno Bruto (PIB) o aumento do gasto público neste ano.