O ministro da Fazenda, Felipe Larraín, afirmou que o Chile, maior produtor de cobre do mundo, espera que seus preços de exportação continuem altos por conta da forte demanda da China, o que poderia levar a um superávit fiscal em 2011 ao contrário do déficit que era esperado.
O preço do cobre está há vários meses acima dos US$ 4 a libra, quase US$ 1 acima do estimado originalmente no orçamento do governo para este ano. O que deixa o governo chileno otimista é a sólida demanda da China, o maior consumidor de cobre do mundo.
No entanto, Larraín lembrou que o Chile deve administrar com preduência os fundos extraordinários provenientes dos preços quase recordes do cobre.
O ministro da Fazenda está preocupado que os recursos adicionais estimule uma expansão do gasto, o que somado a alta dos preços dos combustíveis e alimentos, elevariam as expectativas de inflação.
Diante deste cenário, o Banco Central decidiu acelerar o ritmo da alta das taxas de juros e o governo cortou o gasto público para enfrentar um panorama inflacionário mais complexo.
Os altos preços do cobre também poderiam ajudar o Chile a conquistar um superávit orçamentário em 2011.
A nação sul-americana atualmente concentra um terço da produção mundial de cobre, ou 5,5 milhões de toneladas, e possui as maiores reservas do mineral.