O presidente do Chile, Sebastián Piñera, começou 2011 com uma aprovação mais baixa que a registrada no ano passado.
Segundo pesquisa realizada pela consultoria Adimark, sua aprovação em janeiro foi de 46%. Desde que Piñera assumiu o poder, em março do ano passado, esta é a primeira vez que a rejeição a ele (46%) supera a aprovação.
O resultado pode ser explicado pela crise do gás na região de Magallanes e por sua primeira mudança ministerial.
Disposto a reverter esta queda de popularidade, Sebastián Piñera aposta na política externa para criar uma agenda positiva.
Em entrevista concedida a imprensa, o chanceler chileno Alfredo Moreno revelou que Piñera quer assumir um papel “conciliador” no conflito do Oriente Médio durante a visita que fará a Israel e aos territórios palestinos no começo de março.
Além de Israel e Palestina, o mandatário chileno também fará uma movimentação diplomática pela Espanha, Itália e o Vaticano.
Ao que tudo indica, a estratégia de Piñera é criar fatos novos em sua política externa para desviar os focos dos problemas domésticos envolvendo seu governo.