O presidente do Chile, Sebastián Piñera, anunciou um Grande Acordo Nacional para a Educação, que inclui um fundo de US$ 4 bilhões, após os protestos estudantis que sacudiram o país.
Segundo a agência Afp, os principais objetivos da medida "são melhorar a qualidade, o acesso e o financiamento do Ensino Superior", atualmente com cerca de um milhão de estudantes, que em sua maioria pagam os estudos com empréstimos privados.
Os US$ 4 bilhões do Fundo para a Educação procederão do Orçamento fiscal, do Fundo de Estabilização Econômica e Social e dos excedentes do cobre. Piñera anunciou ainda um aumento de 70 mil para 120 mil do número de bolsas no ensino técnico, além da redução dos juros do crédito educativo, dos atuais 6% para 4%.
O presidente também propôs "melhorar os sistemas de admissão, formação e fiscalização do ensino universitário", para responder a outra exigência dos estudantes: melhorar a qualidade e fiscalizar para que as universidades não obtenham lucro, como prevê a lei.
As propostas de Piñera serão debatidas agora pelo Congresso, controlado pelos governistas.