As engrenagens políticas já estão em funcionamento para a indicação do próximo diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP). O cargo estará vago a partir do dia 11 de dezembro, quando acaba o mandato de Haroldo Lima (PCdoB), que ocupou o cargo por nove anos, dos quais seis como diretor-geral. Na agência, inclusive no corpo técnico, a preferência recai sobre a engenheira química Magda Chambriard, que depois de uma carreira de 22 anos na Petrobras, foi para a ANP em 2002 primeiro como assessora da diretoria. Ontem Haroldo Lima deu palpites sobre sua sucessão. "Um político que tem uma formação técnica e um técnico que tem uma formação política me parece uma decisão mais acertada para estar em um cargo de diretoria geral do que um puramente político ou puramente técnico", disse após participar de cerimônia em sua homenagem, no Palácio Itamaraty, no Rio. (Valor Econômico)