O governo federal quer fechar o cerco às fraudes ao seguro-desemprego e por isso vai modificar o formato para concessão do benefício, incluindo como pré-requisitos a passagem do trabalhador por órgãos como o Sistema Nacional de Empregos (Sine), além da matrícula em cursos de qualificação. No ano passado, os valores do seguro-desemprego atingiram o recorde histórico de R$ 19,3 bilhões. A escassez de oferta de mão de obra em um mercado aquecido é apontada como impulso extra aos falsos acordos de demissão entre funcionário e empregador. A estratégia se tornou tão disseminada que o falso desemprego já é apontado como uma das principais fraudes ao sistema, pressionando para cima o número de pedidos para o benefício. (Estado de Minas)