Cerca de 60% dos brinquedos comercializados no Brasil, no ano passado, foram importados da China. Por conta disso, o setor, que promove a partir de hoje (13) a 28ª Feira Brasileira de Brinquedos (Abrin), na capital paulista, está tentando uma aproximação com o governo para pleitear medidas que tragam de volta à indústria nacional a competitividade existente em outros períodos. O presidente da Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq), Synésio Batista da Costa, inclusive, está na comitiva da presidenta da República, Dilma Rousseff, em viagem à China. Segundo Carlos Tilkian, diretor da Abrinq, o setor está apostando nessa recuperação e está otimista com a disposição da presidenta em ajudar esse ramo da indústria. "O setor produtivo tem capacidade grande de recuperação. Nós sentimos que há uma determinação da presidenta e dos ministros da área econômica em procurarem dar essa competitividade porque, hoje, a perda dessa participação de mercado se dá por aspectos macroeconômicos e não por falta de produtividade e criatividade".