Dona de 35% do capital total do PanAmericano, a Caixa Econômica Federal (CEF) colocou à disposição da instituição um "cheque especial" de R$8 bilhões. Esse limite de crédito faz parte de um acordo fechado entre a estatal e o novo controlador do PanAmericano, o BTG Pactual – do banqueiro André Esteves -, e será usado sempre que houver necessidade de aumentar a liquidez da instituição. Paralelamente, o Fundo Garantidor de Crédito (FGC) vai assumir o rombo contábil já conhecido do banco, da ordem de R$3,8 bilhões. A entidade (criada pelos bancos para cobrir perdas de correntistas em caso de quebra de instituições financeiras) concluiu que seu desembolso seria maior se o banco do empresário Silvio Santos fosse à lona. Mas o FGC exigiu o compromisso de que qualquer novo esqueleto que surgir na contabilidade do banco seja de responsabilidade do BTG.