Alexandre Tombini espera inflação menor em 2013. De acordo com ele, entre os fatores estão a moderação nos aumentos salariais e o crescimento do crédito, também em nível moderado. Tombini acrescentou que a economia mundial, em crescimento abaixo da média nos últimos anos, também contribui para que a inflação no […]

Demanda no leilão de energia "nova", de projetos de geração que estarão concluídos em 2017 (A-5), foi 40% inferior às previsões mais pessimistas. Foram vendidos apenas 574,3 MW, ou 4% do total ofertado na sexta-feira. Esperava-se que fossem comercializados entre 2 mil MW e 1 mil MW pelo menos.

Murilo Ferreira, presidente da Vale, disse em entrevista ao Valor esperar que o ano de 2013 seja menos volátil, com preços do minério de ferro variando entre US$ 110 a US$ 140 a tonelada, e um ambiente de crescimento mais vigoroso da China, a taxas entre 8% e 8,5%.  

A evolução da legislação socioambiental, mais severa nos últimos anos, trouxe obrigações novas para todo o setor elétrico. Balanços das seis maiores geradoras de capital aberto (Chesf, Cesp, Cemig, Emae, CEEE e Copel) mostram que a evolução e maturação das exigências ambientais fizeram grande diferença em suas provisões.  

O Brasil perdeu o posto de sexta maior economia para o Reino Unido. A desvalorização do real nos últimos meses e o pífio desempenho do PIB nos últimos trimestres provocaram alteração no ranking, em relação ao ano passado, quando o País ficava atrás da França. Brasil só voltaria a ocupar […]

O governo aposta em mais crédito para ativar crescimento. Apesar de dívidas em alta, a equipe econômica quer manter modelo de consumo apoiado em financiamento. Levantamento mostra que o orçamento de 42% dos endividados já está no limite de comprometimento.  

Para o ex-presidente do Banco Central, Gustavo Franco, o governo dá pouca atenção ao setor de serviços, que responde por 75% dos empregos no País. o pouco caso com esse setor, contribui para retardar o crescimento econômico, afirma. Para ele, há excessiva ênfase à política industrial.  

Economistas se dividem sobre guinada na política econômica. Alguns comparam o intervencionismo estatal na economia aos tempos do milagre econômico, durante o regime militar. Ataque populista a setores estratégicos podem trazer insegurança, alerta o ex-ministro da Fazenda no governo Sarney, Maílson da Nóbrega.  

Para o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Márcio Holland, o baixo crescimento do PIB neste ano decorre da transição para o que ele chama de "nova matriz macroeconômica". Ela combina juro baixo, taxa de câmbio competitiva e consolidação fiscal "amigável ao investimento".