Quem criticou alega que a liberdade de imprensa e os direitos individuais foram ameaçados pelo fato de os policiais terem vasculhado o seu computador.
Muito bem! Vamos aos fatos. A pessoa em questão é o namorado de Glenn Greenwald, jornalista do The Guardian que tem noticiado sobre os vazamentos de informações confidenciais do governo americano.
Vivendo no Brasil, Glenn tem publicado matérias sobre o americano Edward Snowden que divulgou informações confidenciais da NSA, agência de informações do governo americano. Suas informações causam grande confusão e devem provocar, entre outras coisas, a instalação de uma CPI no Congresso brasileiro.
As informações se referem à quebra de sigilo de pessoas por conta de eventuais riscos à segurança dos Estados Unidos. Muitos dos investigados são suspeitos de terem ajudado terroristas.
O que o leitor faria? Simplesmente deixaria o cara passar e respeitaria o direito individual. Ou faria uma investigação para saber se informações sensíveis estariam no computador?
A questão não é simples. Uma visão libertária apontaria para a simples repulsa do ocorrido. Uma versão mais institucional concordaria com a necessidade de se considerar a segurança como fato relevante.
O fato se deu na Inglaterra e não nos Estados Unidos. Mesmo assim, tanto o Reino Unido quanto os Estados Unidos estão juntos na luta contra o terrorismo.
Qual é a melhor resposta para o dilema? Cartas para a redação.
The Guardian