Um mês e meio após os governos do Brasil e da Argentina fumaram o cachimbo da paz e liberarem de forma gradual a entrada de produtos de ambos os lados, calçados, têxteis, alimentos e automóveis, entre outros, continuam parados na fronteira dos dois países. Enquanto representantes dos governos tentam amenizar o problema, o setor privado reclama que a "carta de boas intenções" anunciada no início de junho não aliviou a situação dos exportadores. Segundo fontes do setor automotivo da Argentina, há 40 mil automóveis fabricados no país aguardando a liberação das licenças não automáticas para entrar no Brasil. Parte está na fronteira, parte em trânsito e nas alfândegas. Também há muitos veículos destinados à exportação estacionadas nas fábricas locais. (O Estado de S.Paulo)