Ao chegar ao ato público às 17h, o governador Sérgio Cabral Filho reafirmou que a perda das receitas com royalties prejudica os investimentos em segurança e na preparação para a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016. Repetiu ainda que não terá como pagar aposentados e pensionistas, que custam "R$ 10 bilhões por ano". O governador estava acompanhado do prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), do vice-governador Luiz Fernando Pezão, dos senadores Lindbergh Farias (PT) e Marcelo Crivella (PRB) e do presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman. Apesar do tom grave do governador, o clima da passeata era de festa. Sob o sol forte, os manifestantes seguiram oito carros de som que alternavam samba, funk, gospel e palavras de ordem. Cabral, Lindbergh e Paes seguiram pela Rio Branco na carroceria de uma picape, enquanto Nuzman e o presidente do Tribunal de Justiça, Manoel Rabelo, no chão, foram rodeados por sete seguranças de braços entrelaçados, em um aparato que destoava do caráter pacífico do ato. (O Estado de S.Paulo)