O governo mostrou que está no escuro em relação ao rumo da economia mundial em 2012 e, por isso, preferiu não definir uma meta para as exportações brasileiras, como costuma fazer todos os anos. A justificativa dada pelo secretário executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Alessandro Teixeira, foi a de que o cenário internacional está "muito complicado". Para ilustrar a decisão, o secretário mencionou que existe uma "total diferenciação" das projeções para as exportações no mercado. Como exemplo, citou que o Banco Central prevê expansão de 4,3% e que a indústria projeta alta de 7,4%. Já os exportadores preveem queda de 7,4%, enquanto as estimativas dos bancos privados vão desde uma queda de 7% até uma alta de 5%. (O Estado de S.Paulo)