Depois de decretar a morte do G-8, grupo dos sete países mais ricos mais a Rússia, o governo brasileiro pretende propor uma transição 'suave e elegante' das atribuições desse grupo para o G-20, a frente das maiores economias do mundo que despontou em dezembro para lidar com a crise global. O desmonte gradual do G-8 será defendido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na cúpula em Aquila, na Itália, entre os dias 8 e 10 deste mês. Lula participa do encontro como membro do G-5 – áfrica do Sul, Brasil, China, índia e México -, grupo que tem sido convidado para um diálogo 'aberto e franco' com o G-8 nos últimos anos.