O Brasil só participará de um eventual socorro à Grécia depois que os países emergentes e as nações desenvolvidas chegarem a um consenso sobre que medidas serão adotadas para resolver a crise econômica na Europa, disse a presidenta Dilma Rousseff. Em Nova York, onde concedeu uma entrevista coletiva, ela defendeu uma saída política para o problema antes da injeção direta de recursos financeiros no fundo de estabilização da zona do euro. Para a presidenta, o Brasil pode usar parte das reservas internacionais para ajudar os países europeus com problemas de endividamento público. No entanto, a prioridade do governo brasileiro consiste na saída política. "Nunca nos recusamos no passado a participar com recursos financeiros. Neste momento, estamos dispostos a participar com recursos políticos", declarou. (Agência Brasil)