O Brasil tem mantido um ritmo acelerado na captação de recursos externos, mas mesmo assim é um dos emergentes que mais reduziram sua dependência em relação ao capital estrangeiro para financiar o setor privado, segundo o Instituto Internacional de Finanças (IIF). Entre 2002 e 2010, a dependência dos recursos internacionais caiu 63% no país. O mesmo fenômeno se deu, em escala mais modesta, em outros países emergentes, como a China. Essa alteração ocorreu à medida que os empréstimos dos bancos nacionais superaram o fluxo do funding estrangeiro. Em 2010, o saldo líquido de dívidas contraídas no exterior alcançou US$ 323 bilhões, comparado a um crescimento da ordem de US$ 1,9 trilhão nos financiamentos domésticos. Segundo o IIF, a mudança nas fontes de financiamento do setor privado das economias emergentes e "notável". (Valor Econômico)