O presidente da Bolívia, Evo Morales, manteve 17 dos 20 ministros de seu gabinete, ao iniciar seu sexto ano de governo.
Foram substituídos os ministros de Hidrocarbonetos e Energia, Fernando Vincenti; de Desenvolvimento Produtivo, Antonia Rodríguez; e do Meio Ambiente e água, María Esther Udaeta.
No lugar, Morales indicou José Luis Gutiérrez, Teresa Morales Olivera e María Esther Udaeta, respectivamente.
O presidente pediu para que os novos ministros "trabalhem, trabalhem e trabalhem", de modo a "seguir mudando a Bolívia".
Em seu discurso, o mandatário boliviano ainda chamou a atenção das organizações sociais que pediam mudanças no gabinete. Para Morales, a atribuição de indicar ministros é apenas do presidente.
"Assim como os movimentos sociais têm suas atribuições, o presidente tem as suas. Não se confundam", afirmou o líder, referindo-se ao pedido das entidades para tirar Luis Arce do Ministério da Economia e Finanças.
"Aqui estamos para seguir reconhecendo nossos erros. O importante é aprender com esses erros e melhorar o serviço ao povo", comentou.
Segundo Morales, seu governo busca "igualdade, um país sem oligarquias, sem hierarquias, sem monarquias e privilégios. [um país] De grupos, de dignidade e de união".
Fonte: Ansa