Uma pesquisa divulgada pelo jornal La Prensa apontou que a popularidade do presidente da Bolívia, Evo Morales, registrou 30% em dezembro, 24 pontos percentuais abaixo do índice obtido pelo mandatário boliviano em novembro de 2010.
A sondagem foi realizada depois que Morales suspendeu o decreto que elevava o preço dos combustíveis no final do ano, episódio que gerou uma forte oposição em importantes departamentos da Bolívia.
De acordo com o La Prensa, a desaprovação a Evo Morales chegou a 67%, o mais alto índice desde que o presidente chegou ao poder, em 2006.
A pesquisa realizada pela empresa Captura Consulting, revela que a queda de Morales se deve principalmente a perda de credibilidade pelo chamado “gasolinaço”, o que provocou uma imagem de “mal manejo da economia” e “falta de liderança”.
Além de Evo Morales, todo o governo sofreu seu pior revés de popularidade. Somente 13% aprovam o atual governo contra 79% que o rejeita.
Morales assumiu o segundo mandato como presidente em janeiro de 2010, com 70% de respaldo. Nos últimos meses, a aprovação do presidente ficou em torno de 50% e caindo para 30% em dezembro.