De acordo com a Agencia Globo, a Justiça Federal negou o pedido da Câmara dos Deputados para que a advogada Beatriz Catta Preta explique as declarações, dadas em entrevista ao “Jornal Nacional”, de que foi ameaçada e intimidada por integrantes da CPI da Petrobras. No pedido, a Câmara argumenta que as acusações são gravíssimas e atingem diretamente imagem da Casa e do seu presidente, Eduardo Cunha. O juiz José Tarcísio Januário, da 2ª Vara Federal em Barueri, justificou, em sua decisão, que a “Câmara não tem legitimidade para reivindicar direito alheio”. Disse ainda que o presidente da CPI e o presidente da Câmara, caso queiram, devem fazer pedido de esclarecimentos nos próprios nomes. Finalizando, o juiz afirmou ainda que “das declarações da advogada não se extrai qualquer imputação de calúnia ou difamação contra o órgão legislativo”. A Câmara deve recorrer ou refazer o pedido em nome dos deputados.