Mesmo com juros mais altos e taxa de câmbio um pouco mais valorizada em relação a março, as projeções de inflação do Banco Central para este e o próximo ano pioraram, distanciando-se ainda mais do centro da meta. Os números mais pessimistas para o índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e as manifestações mais preocupadas do Banco Central com o "aquecimento" do mercado de trabalho e os reajustes de salários levaram o mercado financeiro a não só consolidar a aposta de mais uma alta de juros no mês que vem, mas também a especular com uma maior chance de a Selic subir em agosto. (O Estado de S.Paulo)