Devido à combinação de resultados positivos na área econômica, as intenções do governo federal em relação às medidas que ainda serão tomadas podem mudar.
O fortalecimento do consumo neste e no próximo ano deverá refletir em aumento da inflação e consequentemente, a alta da taxa de juros (Selic).
Para os analistas, que temem o aumento de gastos do governo com o aquecimento do mercado de trabalho e retomada industrial, isso geraria pressão inflacionária.
Segundo o ponto de vista do analista-chefe da SulAmérica Investimentos, Newton Rosa, ao crescer acima de 5% em 2010, a economia brasileira produzirá riquezas em escala maior que a demanda, abrindo espaço para uma alta nos preços dos produtos. "
"Três grandes áreas definem a inflação, sendo que duas delas, os preços administrados (contas de água, luz e telefone) e os preços livres (vestuário e alimentos), tendem a ficar dentro da meta no próximo ano. Mas ainda há um risco grande de a inflação ficar maior por conta dos serviços, que tendem a acompanhar o mercado de trabalho", destaca o economista-chefe.