O Banco do Brasil tem uma folga de R$ 5 bilhões para aumentar as operações de crédito imobiliário em 2012 com recursos da caderneta de poupança, mas já está preocupado em encontrar fonte alternativa de recursos para garantir o ritmo de expansão nos anos seguintes. A previsão é de que o estoque de financiamentos imobiliários atinja R$ 7,7 bilhões ao fim deste ano, elevação de 126% em relação a 2010. Segundo o vice-presidente de Negócios e Varejo do BB, Paulo Rogério Caffarelli, o governo vai ter que encarar o problema e estimular ou criar novas formas de captação para garantir os financiamentos imobiliários depois de 2012. Hoje, a principal fonte para esse tipo de empréstimo é o recurso da caderneta de poupança, que está se esgotando. "A poupança não vai se sustentar no crédito imobiliário", disse o executivo, frisando que ainda em janeiro o BB vai lançar a chamada Letra de Crédito Imobiliário (LCI) para captar dinheiro. (O Estado de S.Paulo)