Glaucoma atinge 65 milhões de pessoas, 900 mil no Brasil
26 de maio de 2011
Fundo discute no Rio riscos de capitais estrangeiros
26 de maio de 2011
Exibir tudo

Base governista vai trabalhar para mudar o texto do Código Florestal

Ação conciliatória ou veto. é o recado dado pela presidente Dilma Rousseff aos líderes da base aliada no Senado depois da derrota sofrida pelo governo na aprovação do Código Florestal na Câmara. O texto chega com dois principais espinhos: a anistia aos desmatadores que destruíram áreas protegidas antes de julho de 2008 e a polêmica Emenda nº 164, que concede aos estados o poder de apontar as atividades produtivas que justifiquem a regularização de áreas de preservação permanente (APPs). Para reformar o texto aprovado na Câmara, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), pediu ao Planalto pelo menos 90 dias para convencer a base e descartou votar a matéria até 11 de junho, quando vence o decreto presidencial que poderá colocar 90% dos produtores rurais na ilegalidade. Jucá pretende convencer os ruralistas de que nada adianta aprovar texto que agrada a categoria, mas que certamente será vetado por Dilma. A estratégia do líder do governo para ganhar tempo e fazer o ajuste fino do código é fazer o projeto passar por pelo menos três comissões, cada uma com um relator diferente. "Estamos solicitando que o governo reedite o decreto dando mais prazo. Temos condições de aperfeiçoar o relatório. A ideia é que a base fique unida. A maior parte do trabalho a Câmara já fez, o projeto é bom, 98% da proposta está no caminho, temos que fazer alguns ajustes", afirma Jucá. (Correio Braziliense)