A disputa para a presidência da Câmara criou um racha inevitável na base de apoio do governo. O jornal O Globo publica que Lula reconhece o fato e sabe que qualquer que seja o resultado, terá que agir rápido para tentar evitar estragos maiores. Ele terá que usar firmeza para recompor seu apoio, cobrando empenho dos líderes e dirigentes dos partidos da coligação. A situação repete o ocorrido em 2005: a intransigência do PT em recuar na tentativa de eleger Arlindo Chinaglia e a posição de Aldo Rebelo (PCdoB), inicialmente estimulado por Lula e depois contando com apoio do PFL, criou um quadro de crise no primeiro mês do segundo mandato. O assunto está em todos os jornais.