O crescimento da exploração e produção de petróleo e derivados nos próximos quatro anos esbarra em uma situação que a Petrobras, internamente, tem classificado de dramática. O déficit de profissionais para o período 2011-2015 é de 200 mil. Pior: faltam engenheiros, carreira mais importante do funcionalismo da estatal. O problema foi abordado pelo assessor da presidência da Petrobras, Sidney Granja, em palestra proferida há duas semanas no Rio em evento sobre a competitividade do setor de óleo e gás, realizado na Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan). Assistente do presidente José Sérgio Gabrielli, Granja revelou que a Petrobras treina, no momento, 80 mil profissionais. é pouco, afirmou. "Estamos com muitas dificuldades em termos de qualificação de mão de obra em toda a Petrobras. Teremos de treinar 200 mil nos próximos quatro anos. Fazemos um trabalho extenso com universidades para a qualificação da mão de obra. é preciso resgatar a engenharia no Brasil", disse. (Agencia Estado)