Os ataques das forças internacionais de coalização à Líbia devem pressionar ainda mais os preços de petróleo a curto prazo, na avaliação de especialistas. Apesar de a produção no país – que tem a nona maior reserva de petróleo do mundo e é um dos principais fornecedores da Europa – já estar parcialmente paralisada, a perspectiva de que instalações da indústria petrolífera sejam danificadas deverá levar as cotações da commodity, que já subiram cerca de 20% este ano, a novas altas. E, assim, trazer mais incertezas à economia mundial, já combalida pela crise nos países ricos e, mais recentemente, pela tragédia do terremoto, tsunami e acidente nuclear no Japão.