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As reações ao efeito Collor

A possibilidade de o senador Fernando Collor (PTB-AL) ser o curinga na sucessão da Presidência do Senado provocou reações variadas entre os peemedebistas. O líder do partido na Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou que não há chance de o partido apoiar nome de fora da legenda. Renan também disse que não concorrerá ao comando da Casa e negou que uma reunião tenha sido feita para discutir o nome de Collor como opção para resolver disputas internas da sigla. "Nunca houve a citada reunião na casa do deputado Renan Filho. O tema é completamente extemporâneo e eu não cogito ser candidato. O PMDB jamais abrirá mão de presidir o Senado, direito conquistado nas urnas. Eu, como líder do partido, mais do que qualquer outro senador, apoiarei o nome que for indicado pelo partido e não há hipótese de apoiar candidatos de outras legendas", traz a nota assinada por Renan. Enquanto Renan marca posição na defesa do PMDB como único partido capaz de preencher o comando da Casa em 2013, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), preferiu o caminho do bom humor para comentar o xadrez político de sua sucessão. "é tão cedo a gente falar de sucessão. Será que estão fazendo mau-olhado em cima de mim?", brincou Sarney. O nome de Collor para a presidência da Casa apareceu na lista dos pré-candidatos devido ao impasse gerado na escolha do representante do PMDB na sucessão de Sarney. Enquanto as alas do partido não se decidem sobre o indicado, o ex-presidente da República poderia ser uma solução de consenso. De acordo com informações de peemedebistas ouvidos pelo Correio, a candidatura de Collor contaria com o apoio do Planalto, que teme a saída de Sarney, projetando possível instabilidade na relação com o PMDB. (Correio Braziliense)