Análise da Arko Advice do quadro eleitoral para a próxima legislatura (2015-2018) da Câmara dos Deputados conclui que deve aumentar o número de partidos com representação, em comparação com as últimas eleições gerais. Em 2010, 22 legendas elegeram deputados federais. Para 2014, a previsão é que, dos atuais 32 partidos registrados na Justiça Eleitoral, apenas quatro agremiações não consigam eleger representantes. A criação de cinco novos partidos durante a atual legislatura (PSD, PPL, PEN, Solidariedade e PROS) é um dos fatores que contribuem para o aumento de siglas com assento na Casa. Há ainda a tendência de redução das bancadas dos principais partidos, o que pode ser explicado por duas características bem particulares desta eleição. Uma é a desvinculação entre as campanhas presidenciais e as de deputados. Outra é o alto custo das campanhas e a maior dificuldade para conseguir financiamento, mesmo entre os candidatos de legendas com maior potencial eleitoral. Apesar da provável redução de seus quadros parlamentares, PT, PMDB e PSDB devem manter o status de maiores partidos da Casa. Consequentemente, as legendas devem continuar sendo as que mais receberão recursos do Fundo Partidário nos próximos quatro anos e detentoras do maior tempo de propaganda partidária no rádio e na TV.