A desaceleração da economia global, com impacto direto nas vendas de automóveis e na indústria brasileira, começou a se refletir na arrecadação de impostos e contribuições federais de novembro. Segundo a Receita Federal, entraram nos cofres públicos R$78,968 bilhões, uma alta de 6,39% frente ao mesmo mês de 2010 – a menor taxa de crescimento do ano e o quarto mês consecutivo em que fica em um dígito. O Fisco admitiu ontem que manter o ritmo de expansão das receitas em 2012 será um desafio. – Os indicadores macroeconômicos já não foram tão favoráveis nesse mês (de novembro) – resumiu a secretária-adjunta da Receita Federal Zayda Manatta. Em relação a outubro, a queda foi de 11,47% nas receitas federais. Isso se deveu principalmente ao pagamento da primeira cota, ou cota única, da apuração trimestral do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) no mês anterior. (O Globo)