O Brasil se aliou aos Estados Unidos no G-20 pela adoção de um plano de ação imediato que favoreça estímulos à economia mundial, em vez de consolidação fiscal rápida e simultânea na Europa, que resultaria em mais contração. Os europeus, por sua vez, dizem não ter margem de manobra e querem o aumento de recursos para o Fundo Monetário Internacional (FMI) socorrer as economias mais combalidas da zona euro. Só que ao mesmo tempo rejeitam abrir mão de poder decisório em favor dos emergentes na entidade. Com a crise da zona do euro no centro da agenda, ministros de finanças e presidentes de bancos centrais dos principais países desenvolvidos e emergentes fazem amanhã e sábado a última reunião para esboçar o Plano de Ação de Cannes. (Valor Econômico)