O Partido Justicialista (PJ), conhecido como Peronismo, a e União Cívica Radical (UCR), chamada de Radicais, viverão nos próximos meses uma intensa disputa política para definir quem serão seus candidatos a presidente nas eleições de outubro.
No Peronismo, a disputa ocorre entre a atual presidente da Argentina, Cristina Kirchner, que ainda não decidiu se será candidata a reeleição, e o governador da província de Buenos Aires, Daniel Scioli.
Cristina é vista como a candidata natural. Porém, como a presidente ainda não anunciou seu futuro político, o nome de Scioli desponta como o “Plano B”.
O problema é que o governador de Buenos Aires é visto com desconfiança pelo Kirchnerismo por conta da aproximação dele com o ex-chefe de gabinete do falecido ex-presidente Néstor Kirchner, Alberto Fernández, considerado agora um inimigo do Kirchnerismo.
Já na União Cívica Radical (UCR), o maior partido de oposição, a disputa será entre o deputado Ricardo Alfonsín e o senador Ernesto Sanz. O atual vice-presidente Julio Cobos, ainda não decidiu se tentará ser candidato.
Além do Peronismo e dos Radicais, o prefeito autônomo de Buenos Aires, Maurício Macri, do Proposta Renovadora (PRO), também deve ser candidato. Macri poderá contar com o apoio do deputado federal Francisco de Narváez e do ex-presidente Eduardo Duhalde, um dos líderes do Peronismo Federal, também conhecido como anti-Kirchnerismo.