A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, larga como favorita nas eleições de outubro deste ano, apontou a mais recente pesquisa do Centro de Estudos de Opinião Pública (CEOP).
Segundo a sondagem, no cenário que o candidato da União Cívica Radical (UCR) é o deputado Ricardo Alfonsín, Cristina Kirchner tem 44% das intenções de voto, seguido pelo prefeito autônomo de Buenos Aires, Mauricio Macri, da Proposta Renovadora (PRO), com 12,3%.
O representante da UCR tem 10,4%, o ex-presidente Eduardo Duhalde 6,8% e a deputada Elisa Carrió com 2,7%. 11,4% dos entrevistados ainda estão indecisos.
No cenário em que o candidato da UCR é o atual vice-presidente Julio Cobos, Cristina tem 43,3%, Macri 11,8%, Cobos 7,8%, Duhalde 7,0% e Carrió 4,3%. Os indecisos somam 12,2%.
Além do cenário positivo na disputa presidencial, a aprovação da presidente Cristina Kirchner chegou, segundo a pesquisa, a 60%. 33,2% a rejeitam e 6,8% não souberam responder.
Com estes níveis de adesão popular, Cristina conquistaria a reeleição no primeiro turno no pleito marcado para 16 de outubro, quando também serão escolhidos o Parlamento e as legislaturas provinciais e municipais, entre outros cargos.
Apesar da briga que o governo “comprou” com os grandes veículos de comunicação e os setores exportadores, a morte do ex-presidente Néstor Kirchner mudou a agenda política do país. Cristina, de forma muito habilidosa, conseguiu priorizar o debate entre o Kirchnerismo contra seus opositores e beneficiar-se disso, sobretudo na área econômica.
Hoje, de um lado, temos o Partido Justicialista (PJ) relativamente pacificado e, de outro, a oposição dividida e sem um nome com densidade eleitoral para enfrentar Cristina Kirchner.