Aníbal Fernández, chefe do gabinete de ministros da presidente Cristina Kirchner, estaria com os dias contados no governo.
Braço direito de Cristina na área política desde 2008 (e antes disso ministro do ex-presidente Néstor Kirchner), Fernández começou a perder poder no final do ano passado, desde que uma série de protestos sociais e mortes de manifestantes pela Polícia Federal (que estava sob o controle dele) provocaram nova perda de popularidade de Cristina. A presidente determinou então que a Polícia Federal não ficaria mais sob controle de Fernández.
Cristina criou a Secretaria de Segurança, onde colocou Nilda Garré, ex-ministra da Defesa, no comando.
Nesta semana, Fernández ficou sem o controle do programa Futebol para Todos e o domínio da publicidade oficial.
Desde o início da semana, sua queda é cogitada no âmbito político. Fernández relativizou ontem a redução de seu poder, indicando que as transmissões de futebol continuam, indiretamente, sob seu comando.
Enquanto o poder de Fernández diminui, cresce o do ministro de Planejamento Federal e Obras, Julio De Vido.