Em termos gerais, a crise financeira internacional não afetou o desempenho do setor formal da economia brasileira em 2009 e o número de empresas cresceu mais do que em 2008. A informação é da técnica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) Denise Guichard Freire, que analisou dados agregados do estudo Demografia das Empresas 2009, divulgado hoje (14). Já o mercado de trabalho apresentou redução entre 2008 e 2009, destacou a técnica do IBGE. "Ao contrário de número de empresas, que aumentou entre 2008 e 2009, o saldo de novos empregos apresentou redução: 1,6 milhão de empregos tinham sido gerados em 2008. Já em 2009, esse número caiu para 1,3 milhão", informou Denise. Segundo ela, "apesar de ter sido um ano de crise, a indústria de transformação foi a que gerou o maior número de postos de trabalho assalariado nas empresas de alto crescimento", que foram aquelas que cresceram pelo menos 20% ao ano em novos empregos entre 2006 e 2009. (Agência Brasil)