Em razão das medidas macroprudenciais de aperto ao crédito adotadas pelo governo no fim de 2010, o mercado deixou de vender entre 200 mil e 300 mil veículos novos no ano passado, calcula o presidente da Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras (Anef), Décio Carbonari de Almeida. Com isso, o saldo da carteira de financiamentos cresceu 7,9%, para R$ 200,6 bilhões. Nos cinco anos anteriores, a média de crescimento foi de 26%. Para 2012, Almeida aposta em recuperação da carteira, com aumento de 8% a 10%, e na volta de consumidores que optaram por não trocar de carro no ano passado. "As medidas macroprudenciais foram suspensas, a inflação está mais controlada e os níveis de emprego e renda voltaram a melhorar." As montadoras esperam alta de até 5% nas vendas. (O Estado de S.Paulo)