O embaixador Celso Amorim toma posse oficialmente hoje à frente do Ministério da Defesa em meio a uma insatisfação das Forças Armadas com o orçamento destinado à área. Os problemas orçamentários da Defesa, que sofreu pesado corte no início do ano por ordem da presidente Dilma Rousseff, foram apontados como motivo de insatisfação de Nelson Jobim, que acabou deixando o cargo depois de uma sequência de declarações polêmicas. As reivindicações salariais são mais fortes na base da carreira. Taifeiros, soldados, cabos e sargentos, segundo os familiares, recebem soldo incompatível com o trabalho que exercem, se comparado com os rendimentos de profissionais da Polícia Militar e de bombeiros do Distrito Federal. "Nosso salário é terrível", resume Genilvaldo da Silva, presidente da Associação dos Militares da Ativa, da Reserva e Pensionistas (Amarp). (O Estado de S.Paulo)