Nos últimos oito anos, seria inconcebível a participação brasileira na Assembleia Geral das Nações Unidas sem Celso Amorim. O ex-ministro de Relações Exteriores, desta vez, não acompanhou nem os preparativos. Desde que foi convidado para comandar a pasta da Defesa, há quase cinquenta dias, segue a orientação da presidente Dilma Rousseff de evitar ações que possam ser interpretadas como competição com o Itamaraty, sua casa de origem. Mas foi na área externa a maior surpresa levada por ele às Forças Armadas, ao anunciar que o Brasil quer retirar as tropas estacionadas no Haiti. (Valor Econômico)