O reajuste de 100% nos preços do minério de ferro negociado pelos grandes produtores mundiais, como a Vale, implicará num aumento nos custos do aço produzido no Brasil da ordem de 20%. E esse acréscimo terá de ser repassado às empresas que compram o produto das siderúrgicas nacionais, como montadoras, fabricantes de autopeças, de eletrodomésticos, e construtoras. A afirmação é do presidente do Instituto Aço Brasil (IABr), Flavio Azevedo, que participou de um congresso em São Paulo. O executivo diz que o percentual de aumento a ser repassado dependerá das negociações de cada siderúrgica terá com os seus clientes. No início do mês, a Companhia Siderúrgica Nacional e(CSN) e a Usiminas anunciaram aumentos nos preços do aço plano vendido aos distribuidores, em percentuais que variavam de 11% a 15%.