O aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) nos empréstimos de curto prazo no exterior, anunciado em março, ajudou a conter a entrada de dólares relativa a essas operações em 2011. A expectativa do governo é que esse resultado se repita este ano. Em 2010, houve entrada líquida de US$ 27,5 bilhões por meio dessas modalidades de financiamento, segundo o Banco Central (BC). Em 2011, o resultado foi a saída líquida de US$ 6,1 bilhões. Ou seja, o pagamento de dívidas superou a contração de novos empréstimos. Para 2012, o BC projeta novo resultado negativo, de US$ 4 bilhões. Em março, o governo decidiu cobrar IOF de 6% sobre operações de financiamento externo com prazo inferior a 360 dias. Em abril, ampliou a taxação e incluiu empréstimos até 720 dias. Antes, o imposto era de 5,38% e atingia operações de até 90 dias. (O Estado de S.Paulo)