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Aliança PT-PMDB passa por indefinições em estados estratégicos

 

Importantes líderes de PT e PMDB realizaram um encontro em Brasília, onde foi avaliado o relacionamento entre os dois partidos nos estados. Participaram o ministro da Educação, Aloizio Mercadante (PT-SP), os presidentes da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o presidente nacional do PMDB em exercício, senador Valdir Raupp (RO), o líder do PT na Câmara, deputado José Guimarães (CE), e o do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM). Também estiveram presentes os senadores Jader Barbalho (PMDB-PA), Romero Jucá (PMDB-RR), Eunício Oliveira (PMDB-CE) e Wellington Dias (PT-PI). 
A principal avaliação dos líderes petistas e peemedebistas é que o maior problema da aliança nacional entre os dois partidos localiza-se no Rio de Janeiro, onde o governador Sérgio Cabral (PMDB-RJ), que está politicamente desgastado, deseja fazer o vice-governador, Luiz Fernando Pezão (PMDB-RJ), seu sucessor. O problema é que o PT dificilmente abrirá mão da candidatura do senador Lindbergh Farias (PT-RJ) ao Palácio Guanabara. 
Como Pezão não "decolou" ainda nas pesquisas, até mesmo a troca da candidatura do vice-governador pela do secretário de Segurança, José Mariano Beltrame (PMDB), é cogitada. E como PT e PMDB não devem abrir mão de ter candidatura próprio ao governo fluminense, começa a ser especulada a possibilidade de um palanque duplo para a candidatura à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) no estado em 2014. 
A situação do Rio de Janeiro é a que mais preocupa os defensores da reedição da aliança nacional PT e PMDB em 2014, pois o estado tem o maior número de votos na Convenção Nacional do PMDB, que tem o poder de aprovar ou não novamente a coligação entre petistas e peemedebistas em nível nacional. 
Também há problemas regionais entre PMDB e PT na Bahia, no Rio Grande do Sul, no Ceará, no Paraná, em Pernambuco e Minas Gerais. Nesses estados, a maior tensão ocorre na Bahia, onde o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) será candidato ao governo baiano contra o representante do governo, Jaques Wagner (PT). Geddel, além de ser contra a reedição da aliança nacional entre os dois partidos, ainda pode negociar um acordo local com PSDB e DEM. 
No Rio Grande do Sul, estado em que PT e PMDB são adversários históricos, não há possibilidade de os dois partidos estarem juntos na mesma aliança. No entanto, assim como pode ocorrer no Rio de Janeiro, existe a possibilidade de um palanque duplo para Dilma se o PMDB gaúcho apoiar a reeleição da presidente. O candidato do PT ao governo gaúcho será Tarso Genro, que busca a reeleição. O PMDB ainda não definiu seu candidato, que pode ser o ex-prefeito de Caxias do Sul José Ivo Sartori. 
No Ceará também há indefinição. O PMDB deve lançar a candidatura do senador Eunício Oliveira à sucessão do governador Cid Gomes (PSB), que não poderá sair candidato à reeleição. No entanto, uma aliança local com o PT ainda é incerta. De um lado, a ex-prefeita de Fortaleza Luizianne Lins defende uma candidatura própria petista. De outro, o deputado federal José Guimarães quer um entendimento com o PMDB. Outro fator importante será o posicionamento de Cid Gomes. 
No Paraná, a indefinição se concentra no PMDB. Uma ala do partido quer a candidatura do senador Roberto Requião (PMDB-PR) ao governo do estado. Outro setor, liderado por Orlando Pessuti (PMDB-PR), defende uma aliança com o PT. Sem falar na bancada estadual, alinhada com o governador do Paraná, Beto Richa (PSDB). 
Em Pernambuco, a aliança local entre PMDB e PT é muito pouco provável. O senador Jarbas Vasconcellos (PMDB-PE), que comanda o partido no estado, deseja apoiar o governador Eduardo Campos (PSB-PE) ao Palácio do Planalto.
Em Minas Gerais, segundo estado que possui o maior número de votos na Convenção Nacional do PMDB, o ambiente também é de indefinição. Embora o ministro da Agricultura e presidente do PMDB mineiro, Antonio Andrade, seja favorável ao apoio do partido à candidatura do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Fernando Pimentel (PT-MG), ao Palácio da Liberdade, existe a possibilidade de o PMDB lançar a candidatura própria do senador Clésio Andrade (PMDB-MG). Além disso, parte do PMDB mineiro tem um bom relacionamento com o senador Aécio Neves (PSDB). 
Os problemas de relacionamento existentes entre PT e PMDB em estados importantes, sobretudo no Rio de Janeiro, na Bahia e em Minas Gerais, representam um desafio para Dilma Rousseff. Se o clima atual se mantiver, existe o risco de a presidente não contar na campanha de 2014 com o mesmo engajamento que o PMDB apresentou em 2010. Uma eventual adesão apenas parcial do PMDB pode representar um risco para Dilma, principalmente se atingir Rio de Janeiro e Minas Gerais, que são o segundo e terceiro maiores colégios eleitorais do país, respectivamente, e a Bahia, o maior colégio eleitoral do Nordeste. 

 

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