Uma das maiores dificuldades do governo tem sido a iniciativa da pauta legislativa. Com a eleição de Eduardo Campos para a presidência da Câmara, essa questão tornou-se ainda mais delicada. Um bom exemplo é a incômoda sessão de análise de vetos da presidente, fonte constante de atritos na relação Congresso-Planalto, semana que vem.
Até o momento, por exemplo, o governo ainda não enviou ao Congresso medida provisória fixando a correção de 4,5% da tabela do Imposto de Renda. O objetivo dessa MP seria neutralizar a intenção do Legislativo de aumentar o percentual para 6,5%. Isso se tornará realidade caso veto da presidente à decisão dos parlamentares seja derrubado na semana que vem.