A resolução da ANEEL que retira as usinas termelétricas sem gás do cálculo de energia disponível no sistema elétrico nacional abre mais uma queda de braço entre uma agência reguladora e o ministério ao qual está subordinada. O diretor-geral da ANEEL, Jerson Kelman, defende a decisão do órgão, justificando que a agência não pode adotar postura de avestruz. O ministro Silas Rondeau responde que a competência para definir a questão é do Ministério de Minas e Energia. Pano de fundo do atrito: risco de racionamento de energia.